Colômbia: 3 passos para a melhor estratégia frente à crise
Houston, we have a problem. Há um mês mergulhada em uma verdadeira convulsão social, a Colômbia vê, como é natural, seus serviços afetados pela crise instalada no país.
De modo geral, os terminais de Buenaventura têm uma ocupação próxima a 95% de sua capacidade, o que tem levado armadores a tomar buscar portos alternativos como Lázaro Cárdenas, Manzanillo e Balboa.
“A situação é crítica. O terminal da SPIA declarou força maior, declaração acompanhada pela paralisação das atividades normais e da operação exclusivamente na modalidade de cabotagem”, afirma a gerente geral do Craft Colômbia, Adriana Cardenas.
As estradas estão bloqueadas, de forma que não só a retirada de equipamentos nos portos é afetada, mas também a devolução de unidades vazias. “Nosso trabalho diário é falar com terminais e armadores para termos uma visão do rumo e das decisões que estão sendo tomadas, que impactam os nossos clientes”, diz Adriana.
Segundo a gerente geral da Craft Colombia, com a crise os custos associados a LCL e FCL têm sofrido aumentos e tem sido necessária uma rota alternativa para chegar à Colômbia, pela Costa Atlântica. Para tanto, pode-se usar cabotagem — medida autorizada até 8 de junho pela Dian (Direção Nacional de Alfândegas) — ou conferir se as companhias marítimas têm a opção de um COD (Change of Destiny) para a chegada via Cartagena.
Mas, como o comex e a Craft não param, Adriana Cardenas desenha aqui uma estratégia de 3 etapas para ter 100% de visão dos embarques e mitigar os efeitos da crise: