Craft agora tem Chief Transformation Officer (CTO): Priscilla Bueno

Executiva se torna a primeira CTO, da companhia, e encara desafio de transformar digital, estrutural e culturalmente a empresa
Craft agora tem Chief Transformation Officer (CTO): Priscilla Bueno

Craft 4.0. Com esse projeto, de 2019, a empresa articulou uma proposta mais arrojada de comunicação, coaching empresarial e inovação digital. Agora, é hora de avançar ainda mais. Ao completar 24 anos, a Craft se prepara para a próxima etapa, e dá largada no Craft 25 Anos, projeto de escopo e ambição ainda maiores: uma proposta de transformação estrutural focada nos próximos 25 anos da empresa. Ele será encabeçado por Priscilla Bueno, que inaugura a cadeira de Chief Transformation Officer (CTO) da Craft.

A função, ainda nova, tem ganhado terreno no mundo corporativo. Nos últimos dois anos, o Global Center for Digital Business Transformation detectou um movimento de nomeação de CTOs em empresas de diversos setores. A função do Chief Transformation Officer, vale dizer, transcende a de outro CTO, o Chief Technology Officer. A transformação estrutural inclui a inovação digital, imprescindível hoje. Mas não se limita a ela. Sua missão é cultivar a mudança organizacional que irá conduzir a empresa a um novo ciclo de crescimento, com mentalidade ágil e de planejamento e inovação constantes.

Na época em que os campeonatos de futebol da empresa eram uma realidade, Priscilla à frente da equipe de frete aéreo

Não é um desafio nada pequeno. E Priscilla sabe disso. “O desafio é reaprender com um novo olhar muito do que nós, como executivos, aprendemos até hoje – honrando toda a cultura maravilhosa que foi construída até aqui”, diz a executiva, que ainda segue como mentora do aéreo, embora com menos atribuições.

“A questão que se coloca para nós nesse momento é como sermos provedores cada vez mais fluidos de soluções e, mais uma vez, encontrarmos onde quebrar paradigmas no nosso negócio e onde podemos inovar desde as menores atividades até grandes disrupções. Nosso passado de sucesso nos trouxe a esse presente tão vibrante, e nos permite um olhar diferente para o futuro e tudo o que ele deve trazer. Estamos num ponto em que toda a estrutura da Craft e seu corpo diretivo estão maduros para dar este passo.”

O cliente não só continuará sendo a razão de ser da empresa, ao lado do seu grupo de colaboradores: ambos terão peso ainda maior no Craft 25 Anos. Aqui, a ideia é olhar de fora para dentro. Sob a liderança de Clarice Oshiro e Ingryd Kaufmann, já teve início o mapeamento da jornada do cliente. Assim, os dois alvos principais são atingidos. Entrevistas internas e externas levantam e colhem as impressões de cada lado do balcão, para entender e propor melhorias para todos, e nos posicionar para novos voos.

 

“Não podemos ter medo de errar, e sim de não nos
mantermos em movimento e em constante melhoria”

“A integração é o caminho – ao passo em que se adaptam tecnologias, adaptam-se também funções, pensamentos, culturas, treinamentos, rotas de expansão. O segredo estará no equilíbrio: sermos ágeis e escaláveis, mas de maneira sustentável”, diz Priscilla. “As respostas de como navegar em um universo cada dia mais complexo dependem de diálogos horizontais e de colaboração. De olho em um propósito comum e valores que se mostram ainda mais fundamentais nestes novos tempos: integridade, qualidade, simplicidade, inovação e coragem.”

Sobre o que seria o principal motivador do projeto, ela continua: “Estamos hoje na era do consumidor, onde nada é linear. Não existem mais respostas prontas antes de iniciar as ações, mas propostas de valor com diferentes significados. O maior papel de líder neste processo passa a ser estar junto a quem está cara a cara com as oportunidades e o mercado, desafiar, perguntar, buscar competências e estabelecer prioridades com base em toda a cadeia de valor e avaliação de risco, com uma boa dose de empatia e humanidade. É um novo modo de ver e pensar, onde não pode haver medo de errar, e sim de não nos mantermos em movimento e em constante melhoria”.